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V Twin - Dias

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Mensagem  Dias Sáb Jul 02, 2011 6:56 pm

Na 6ª Feira 1 de Julho dei uma "voltinha ao quarteirão" numa LF400 V Twin com 0 km (correcção... acho que tinha 00000.3).
Primeiras impressões:
- Os 175 kg não se sentem, nem mesmo quando a moto está parada devido ao centro de gravidade baixo. Até experimentei tentar equilibrar-me parado, e fiquei espantado com o tempo em que consegui não deitar um pé ao chão.
- Ai aquela altura do banco... chegar com os pés ao chão e ainda ter os joelhos dobrados (quase que dá para coçar o nariz com os joelhos)!
- Uma 400, mesmo com 0 km, não é uma 125. Contudo, não tive problemas durante as mudanças de caixa, mesmo quando as fazia a uma rotação nitidamente inferior à que seria minimamente aconselhável (note-se que foi a primeiríssima vez que lhe pulei para cima e também foi a primeiríssima vez que andei num ferro depois de ter tirado a carta A).
- Ao contrário da CBF500 da escola de condução, a embraiagem é muito macia (mais uma vez foi "automático" adaptar-me a uma moto completamente desconhecida).
- Pessoalmente não gosto do guiador (o ângulo em que ficam os punhos), mas isso não é defeito mas feitio, já que a ideia da Lifan é copiar a Virago 535. Contudo, só não gosto apenas por uma questão estética, já que não senti qualquer problema na condução.
- O único ponto mais negativo tem a ver com o encontrar onde é que está o "ponto morto"... precisei de umas 10 tentativas! Contudo, convém ter em consideração que aquela caixa ainda cheirava a "fraldas"... e eu também!

Se tudo correr bem, pode ser que no FDS de 16-17 de Julho possa finalmente partir para um "ride on the wild side".
Gosto muito das minhas scooters... mas um ferro é outra coisa!!!
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Mensagem  leo Seg Jul 04, 2011 10:59 am

dias não duvides um ferro é outra coisa!!! mas admito que uma scooter seja bem mais pratica e confortável... ficamos a aguardar mais informações sobre as lifan...cumps!

leo

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Mensagem  Dias Sex Out 14, 2011 10:04 am

Afinal parece que é de 14 a 17 de Outubro que vou poder testar a sério uma V Twin e desta vez será a LF250. Infelizmente, ainda vou ter que esperar umas horas para lhe saltar para cima.
Para mais informações... é só esperarem até 2ª Feira!
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Mensagem  admin Sex Out 14, 2011 8:51 pm

Boa noite, fico(mos) a aguardar... bounce
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Mensagem  Dias Seg Out 17, 2011 2:52 pm

Antes de mais, aqui fica a prova de que a LF250 chegou ao Algarve (como os canitos ainda a não conheciam, fui recebido por dois furiosos a querem-me morder os calcanhares... mas depressa acalmaram):

V Twin - Dias Lf250

Mais uma vez por gentileza da Motopeças, tive a possibilidade de utilizar uma Moto de Cortesia para fazer um test-drive. Desta vez foi uma Lifan LF250, com a qual fiz quase 600 km.
Mas comecemos pelo princípio.
Na 6ª Feira à tarde levei-a a conhecer a Estação Fluvial de Belém, onde ia decorrer uma tertúlia de motards, a maioria 125 mas com alguns 400 à mistura.
Assim, a Lifan atraiu a atenção dos presentes (os meus agradecimentos ao companheiro 2low pelas fotos... é que eu não tinha máquina fotográfica):

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À ida para Belém, no meio do trânsito citadino da 6ª Feira ao fim da tarde, ainda estava a tentar habituar-me à moto... aquelas coisas do costume... (onde é que a embraigem agarra e onde é que os travões da frente e de trás começam a travar e quanto é que travam), mas na Av. de Ceuta, depois de descer a Gulbenkian, já estava a começar-lhe a descobrir os segredos. A primeira coisa que gostei foi que a moto curva muito bem (já voltarei a este ponto; note-se que estou a falar como um condutor habitual de uma X-Max).
À volta de Belém, a caminho das Portas de Benfica e já de noite, descobri que o Eixo N-S estava todo empancado! A princípio fiquei um pouco preocupado, porque, como ainda não sabia bem as dimensões da moto, estava a ver que teria que ir em 1ª - ponto-morto - pés no chão - 1ª o tempo todo, mas nada disso... aí vou eu pelo meio dos enlatados, e não fui mais lento do que iria com a X-Max porque aquilo anda quando se roda o punho!

No Sábado de manhã foi encher o depósito e aí vou eu a caminho do Algarve (só que não sabia o nevoeiro que iria apanhar até à saída da A2 para Beja).
A X-Max tem injecção, 125 cc e vai às 10.000 rpm, o que lhe permite tirar 15 cv do motor. Como a LF250 só vai às 8.000 rpm e é de carburador, umas simples "contas de merceeiro" dizem que não pode ter mais de 24 cv. O fabricante diz que tem 18,5 cv (nem sei qual é o diâmetro do colector de admissão nem qual é o filtro de ar, mas depois de sentir aquele motor a 100 km/h e como o binário começa a faltar a 120 km/h... acho que dá para tirar mais qualquer coisa).
Toda a gente sabe que as custom não são feitas para velocidade e acho que esta é um caso em que o fabricante fez um bom trabalho a nível de motor-relação de caixa: tem força de espantar até 100 km/h e, mesmo sem usar a caixa, nem é preciso tocar nos travões em condução normal de estrada (a não ser em caso de emergência). Esta é uma grande diferença para as scooters, uma vez que o variador coloca a relação de transmissão nas "altas" quando se desacelera.
Do meu ponto de vista, a LF250 é uma moto para conduzir a 100-105 em AE e a 90 nas Nacionais (por causa do limite legal de velocidade)... é que assim ainda sobra punho e dá um gozo danado ouvir aquele motor quando se quer fazer uma ultrapassagem!
Se não experimentei a fazer um "cavalinho", foi apenas porque a moto não era minha. Contudo, com a força que tem... acho que não custa nada levantar a roda da frente!
Talvez porque as temperaturas ainda sejam quase de Verão pela manhã, nunca precisei de usar o "choke" (tem controlo no punho) no arranque a frio.
Quanto a consumos, no trajecto Lisboa-Algarve fez-me uma média global de 3.59 l/100 km (120 km de AE e 155 km de Nacional; a X-Max, que é mais lenta, costuma gastar 3 l/100 km), o que acho que é muito bom para uma 250 cc de carburador. Mas isto não é nada, porque na parte do trajecto Algarve-Lisboa só pela Nacional (124 km) gastou só 3.37 l/100 km!
Usando a informação horária nos paineis da AE (a Lifan não tem relógio), calculei a velocidade real enquanto mantive no velocímetro uma velocidade constante de 100 km/h. O resultado foi 99 km/h + ou - 5%. Este valor está de acordo com um teste que fiz com a X-Max (90 reais para 100 no velocímetro) e com o número de carros que agora tinham dificuldade em me ultrapassar.
Na 2ª Feira de manhã, quando às 6:45 arranquei do Algarve rumo a Lisboa, ainda era bem de noite, o que deu para testar a iluminação. Mais uma vez tinha dúvidas quanto à qualidade da iluminação, porque já tenho lido relatos de companheiros a queixarem-se de que não vêem nada com motos de "marca" (leia-se, bem mais caras). Ora bem, os "médios" da LF250 não são tão bons como os da X-Max, mas acho que isso é apenas pelo facto da maneira como o "foco" está distribuído (a X-Max produz um foco em forma de meia-lua, que ilumina precisamente aquilo que tem que ser iluminado, enquanto que a LF250 tem um foco mais difuso). De qualquer modo, não me senti de modo nenhum inseguro com a iluminação das luzes de cruzamento. Relativamente aos "máximos", neste caso nada a dizer... perfeito!
Relativamente à suspensão, o grande teste foi passar por cima dos ressaltos transversais que a A2 tem entre a saída para Setubal e a Marateca. Comparando com a X-Max, nem senti estalos nas costas, nem bati com os dentes, nem o capacete parecia que tinha levado com uma marreta. De qualquer modo, o que é que anda a fazer o FDP responsável pela manutenção? É QUE EU PAGO PORTAGEM!
Nota: Felizmente que durante o dia eu sei mais ou menos onde estão os ressaltos... caso contrário, ainda me arriscava a fazer um mortal encarpado com flic-flac em cima da moto. A grande vantagem de um ferro é que nos podemos apoiar em cima das peseiras para aliviar o "rabo", mas nem precisei de fazer isto com a LF250.

Até aqui só tenho estado a dizer bem da Lifan LF250. Contudo, todos sabemos que "não há bela sem senão".
"Bela" é uma custom 250, com um consumo invejável para a cilindrada que tem (peo menos quando conduzida por mim), com um motor com um "trabalhar" muito agradável, com a qual só à chegada a Lisboa é que me apercebi que a cinta ficou no Algarve, isto é, não me doeram as costas, e que custa apenas cerca de 2.900 €.
O que é que eu não gostei na LF250?
Não gostei ter 1,76 m de altura e umas pernas a condizer... Dito de outro modo (a Lifan que me desculpe), mas acho que a LF250 foi feita para Chineses (ou outras pessoas de perna curta)!
Durante a viagem de regresso a Lisboa experimentei sentar-me no banco do pendura, e aí sim, já ficava com as pernas numa posição confortável. Para a posição actual do assento (assento esse que até nem é mau) e para o meu comprimento de pernas (e problemas nos joelhos... é que isto cada um é diferente), as peseiras deveriam estar 40 cm mais à frente.
Como toda a gente sabe, os "ferros" costumam ter problemas com a ferrugem, nomeadamente se os donos não prestam cuidados diários às suas meninas. No caso da LF250 que testei, a cromagem do motor estava impecável, mas outras peças mostravam que a moto não teve um dono que cuidasse dela todos os dias (WD40 ou equivalente para a manter a brilhar e para minimizar o aparecimento de ferrugem).

Embora não seja culpa da LF250, chamo à atenção de todos os condutores de motos de roda fina (a da frente) que estas motos são mais sensíveis a irregularidades longitudinais do piso. Cautela com a m**** das setas pintadas no pavimento, camada de tinta sobre camada de tinta, que, em alguns casos, chegam a ter quase 1 cm de altura!
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Mensagem  leo Qua Nov 02, 2011 11:59 pm

bonita moto Smile uma réplica perfeita da virago... e pelo preço parece uma excelente opção!! cumps!

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